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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Quando o sonho da cirurgia plástica vira pesadelo.

Modelo brasileira corre risco de morte após aplicar 3,5 L de silicone.

Sheyla Almeida sofre com infecção que apareceu após a última operação.

Arrependida, ela pretende deixar apenas 1 litro caso consiga se recuperar.
A modelo capixaba Sheyla Almeida Hershey, 30, que ficou conhecida nos últimos anos por tentar obter o título de mulher com as maiores próteses de silicone no mundo, corre risco de morte em razão de uma infecção bacteriana em seus seios. Caso ela não seja contida - a última operação foi realizada nesta terça-feira (13) - Sheyla corre sério risco de ter de retirar seus seios para evitar que as bactérias cheguem à corrente sanguínea e se espalhem por seu corpo.
Em recuperação nos Estados Unidos, Sheyla atendeu a reportagem do G1 e admite arrependimento por ter realizado tantas operações e corrido riscos. “Sempre fui alertada por todos, médicos e familiares, e nunca dei ouvidos. Talvez, se tivesse prestado atenção aos conselhos, não estaria passando por essa situação. Estou com uma infecção gravíssima e tive que passar por ela para aprender que nada em excesso é bom”, afirmou.



A intenção da equipe médica, segundo a modelo, era retirar os implantes durante a última operação, mas ela pediu que eles fossem preservados. Entretanto, caso as fortes dores e a febre que diz sentir continuem até sexta-feira, o silicone será retirado. Um novo exame está marcado para sexta-feira (16). “Se eu chegar a esse ponto (de retirar os seios), não quero saber de mais nada, nem de qualquer operação plástica. É uma dor a qual terei de conviver para o resto de minha vida”, diz.
Sheyla, que já realizou mais de 30 cirurgias plásticas, nove delas para aumento de seios. Ela começou a sentir as complicações, como dores e problemas respiratórios, logo após o último implante, ocorrido em junho, no Brasil, quando atingiu a marca de 3,5 litros para cada seio. A operação foi realizada no País porque nos EUA ela já havia ultrapassado os limites estabelecidos pela legislação local.
Após voltar para os EUA, os problemas começaram a aparecer, como dores e insuficiência respiratória. A modelo afirma que teve muitas dificuldades para conseguir ser operada, pois muitos médicos teriam recusado ajudá-la. “O doutor Ronald Buczek teve piedade de mim e viu que estava correndo risco de vida. (Se houvesse mais demora), hoje não teria perdido só os seios como a vida também”.


Fonte:G1


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